quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Baladas










Poemas, sonetos, conquistas
todas as danças e pistas
na noitada cultural carioca
mais palhaços nas ruas
mais algumas garotas nuas
e o povo que não se toca.

sábado, 25 de dezembro de 2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Algumas palavras

Queria dizer-Te
o quanto me dói
tê-Lo feito sofrer
e ser humilhado

Queria dizer-Te
apesar que o sabes
não foi em vão
o teu esforço

Queria dizer-Te
a cruz que carrega
em certos momentos
carrego também

Queria dizer-Te
depois que sofro
encontro descanso,
sinto você

E agora que,
chegaste teu dia
serás exaltado
pelas nações

Que todos lembrem
teu aniversário
que salvou nossas vidas
nos deu o Amor

Pois nada,
há neste mundo
que outro sentimento
o possa expressar

E que este,
a cada momento
esteja repleto
em nossos corações


Feliz Natal!!!

Ela não sabe

A chuva que chora,
caindo lá fora
rega as dores que trago agora.
Saudade em meu peito bate
feito um trovão.
Ela não sabe, nunca soube..
passou por um período de culpa,
de carência, de pressa por amor,
alguma coisa nova com outras no peito.
Levando amor como apenas trejeito
das bondades que poderia ter.
Mas não! Ela não sabe.
Que o amor que fantasia, não tem!
Que este amor engana e faz refém!
E, o qual a espera, pode a fazer bem.
Não, ela não sabe!
Que o amor não se dá, se multiplica
Não ignora, briga ou replica.
Não se implora, nem se joga fora!
O amor não se mede, nem se pede.
O amor se responde...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Tempo

O ponteiro do relógio gira
o tempo passa por inteiro
mais um assunto madrugueiro
de preocupações cotidianas
que ao calar já me excita.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Paisagens

Porque me deixas assim?
Porque falas e passo a sonhar?
Porque me deixas afogar?
Banhado em minhas próprias lágrimas
já não sei o que pensar de meu futuro.
Como, quando, o que farei eu
para que tudo quanto espero, quanto sonho,
torne-se de uma vez realidade sincera?
Quantas vezes terei de pedir, implorar, humilhar-me
e semear mais uma vez a terra?
Que boa semente é esta que não vigora?
Calado entre céus azuis, férias cariocas
tudo o quanto qualquer pessoa gosta..
Sol, praias, natureza... quanta beleza!
Beleza esta que se esvai em pensamentos
constantes que me trazem a realidade do coração
que arde e me leva a uma outra paisagem.
Paisagem de meus dias, mais nublados,
Enegrecidos, obscuros, neblinosos, sem luz de luar.
Você que se tornara o sol desta manhã que já não vem,
deste dia belo que desaparece de minha fronte.
Cadê você que pode ser capaz de mudar minha vida?
Cadê você que pode mudar meu rumo?
Você que vem-e-vai, com suas notas e meu aprumo.

sábado, 18 de dezembro de 2010

À espera

Não to direi de minha aflição.
À espera, contemplo sem reservas a figura singela em minha mente.
Como disse-te antes, turbilhão!
Tudo a seu tempo.
Sigo tentando alcançar o ponteiro do relógio.
Quanto mais passa, mais tempo!
Quanto mais tempo passa, menos tempo tenho.
Para falar-lhe d'um universo onde as palavras vão sumindo...
uma a uma, como negando-se em se tornarem reais.
Como se o mundo de sonhos fosse o único lugar possível para expressá-las.
Que sairá de minha boca?
Talvez um beijo.
São 20:47 e as horas passam.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Última Oração

Dá-me o madeiro
pois já não mais guento
meu coração despedaçado
Fura-me os palmos
Põe-me nos arautos
de Teu coração.
Mas levanta-me, de repente
como um filho que chega
recebendo milagres
como foste com o Teu
a Teu lado sentar.
Não peço nem isto,
em mim não há nada
que não venha de Ti
Mas se não puderes
retirar este cálice,
me deixa partir.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Amor

O amor é mesmo assim, damos aos outros o nosso melhor sem sequer saber. E tudo o que damos nunca se perde, apenas se transforma e se guarda numa caixa que só o futuro conhece e desvenda. MRP

Pedidos

Ó Deus meu, íntimo, singular 
Já não posso, nada sei
Mas Tu podes, Tu sabes
Dá-me Tua benção, Teu perdão
a meus pedidos intermináveis.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Carta a Drummond

Ah, Drummond, ah, Drummond
soubesses quanto vaguei teus poemas
caído de amor e em teus dilemas
sangrei meu peito ensandecido
Ah, Drummond, ah, Drummond
essa poesia desvairada
nunca trouxe minha amada
não encontro nela abrigo
Ah, Drummond, ah, Drummond
que faço eu de meu caminho
o coração a gasparinho
que não se pode acafelar
Ah, Drummond, ah, Drummond
esta vida que me leva
meu ânimo em si carrega
o que o possa abrandar
Ah, Drummond..
E digo eu, e digo em gesto
sentimento puro e honesto
quando digo ah, Drummond..

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Melodia da vida

Deus sabe da magia de si mesmo
Todas as línguas, todos os dons

dissonantes, sonetos e tons
da sinfonia viva de quem sabe amar.
Simples e composto, sujeito incomum

Três bordas do cordão, inefável
do admirável infinito dos céus
tira seu tesouro mais agradável
para a música da vida que vivo a bailar.
Canta, dança minha gente brasileira!
Canta, dança minha gente estrangeira!
No sobe e desce de cada dia
No corre-corre do dia-a-dia
Nesta ciranda que é a vida
Quem dita o passo é a melodia.